CHEGOU A NOSSA BEATRIZ!

Recentemente vi um document�rio no Discovery Channel sobre este tema. Cientistas norte-americanos fizeram um estudo para comprovar a exist?ncia, ou n?o, de mem�ria intra-uterina. Deste modo, disseram a um determinado n�mero de m?es para, nos �ltimos tempos de gravidez, cantarem todos os dias a mesma can�?o. Quando os b�bes nasceram foram reunidos num grupo. O grupo cujas m?e tinham cantado a can�?o todos os dias. Noutra sala reuniram o mesmo n�mero de b�bes mas cujas m?es n?o tinham feito parte do estudo.
Verificaram que quando os b�bes do primeiro grupo choravam e os cientistas punham a tocar a respectiva m�sica, estes acalmavam-se deixando mesmo de chorar. Os outros b�bes simplesmente ignoravam a m�sica e continuavam a chorar.

A explica�?o cient�fica:
A crian�a come�a a adquirir no�?es de linguagem ainda na vida intra-uterina. Aos cinco meses de gesta�?o, sempre que ouve a voz da m?e a cantar ou a conversar com ela, o seu min�sculo c�rebro, com somente 50 gramas, trabalha incansavelmente, estabelecendo sinapses (liga�?es entre os neuronios, as c�lulas nervosas). Elas formar?o uma complexa rede de conex?es por onde circular?o informa�?es processadas no c�rebro. Os est�mulos e sensa�?es que o b�be experimentou durante a fase intra-uterina ficar?o registados na sua mem�ria. Ao nascer, esses arquivos dar?o a sua contribui�?o para que se adapte com maior facilidade ao mundo externo, j� que reconhece aquilo que registou. Quanto mais for estimulado durante a gesta�?o, mais facilidade o b�be ter� de reconhecer a voz materna, o que ser� importante para o seu desenvolvimento.